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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Boa é a Vida, mas Melhor é o Sono


Os olhos seguem abertos na madrugada, e os pensamentos, transtornados, a reverberar as celebrações da semana.
Um sentido falsificado de pureza substituiu a fase que se encerrou, como virtude e castidade normalmente sucedem - na memória - ao que se acabou...
Me ofereceram cerimônias belas, inúteis e absurdas. Que são minhas, como a minha Hora!
Na terça-feira tive com o Messias de Nazaré. Reencontrei com Ele em Sua casa e Sua paz.
Na quarta fui açoitado pelo Diacho. Tinhoso, bagunçou o trânsito e quase frustrou meu diploma...
No sábado Dionísio finalmente me resgatou: transformei-me em leão e lutei com os gigantes que tentavam escalar o céu.
Como os bons amigos, a nova biografia de Fernando Pessoa me acompanhou nesse trajeto:

“Não fiz nada, bem sei, nem o farei,
Mas de não fazer nada isto tirei,
Que fazer tudo e nada é tudo o mesmo,
Quem sou é o espectro do que não serei.

Vivemos aos encontros do abandono
Sem verdade, sem dúvida nem dono.
Boa é a vida, mas melhor é o vinho.
O amor é bom, mas é melhor o sono.”
(Fernando Pessoa, sem título, 1931)  

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